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Para 2024, então, as projeções são otimistas, considerando o saldo positivo apresentado no mercado imobiliário em 2023. Com uma oferta maior de linhas de crédito e um incremento nas vendas, o cenário tende a ser promissor.

Além disso, o orçamento destinado ao programa Minha Casa, Minha Vida teve um acréscimo de 41% para famílias enquadradas na Faixa 1 do programa, conforme anunciado no final de 2023 pelo Governo Federal.

Essas boas novas, portanto, sinalizam um novo fôlego para a aquisição da casa própria ainda em 2024 e nos próximos anos. Mas, afinal, quais são as 10 tendências do mercado imobiliário para este ano? Confira a seguir!

1. Sustentabilidade e construções ecológicas

A crescente preocupação com as práticas de ESG (Environmental, social and governance — traduzido para o português: ambiental, social e governança) faz com que, a cada ano, aumente a demanda por construções ecológicas e sustentáveis no mercado imobiliário. Esta, aliás, é uma das maiores tendências deste mercado para os próximos anos.

Passaremos, cada vez mais, a contar com energia sustentável, reaproveitamento da água, projetos que valorizam a iluminação natural e muitas outras práticas que privilegiam a preservação do meio ambiente.

Assim, esses imóveis inovadores ajudam a reduzir os gastos com luz e água, preservando, também, a praticidade e a segurança dos moradores. Esses fatores têm se tornado decisivos no momento da compra, o que gera impacto direto já na etapa de planejamento do imóvel.

A energia também é usada de forma sustentável, com instalação de iluminação LED e sensores de presença nos halls. As lajes recebem tratamento térmico na cobertura e os vãos são projetados com abertura maior para favorecer a iluminação natural e a ventilação.

2. Tecnologia e casas inteligentes

Casas inteligentes são ecológicas e a sociedade tem se conscientizado sobre a limitação dos recursos naturais, que devem ser explorados racionalmente. Essa responsabilidade tem o objetivo de garantir que as futuras gerações não herdem um planeta totalmente degradado.

Hoje, já dispomos de diversas técnicas que favorecem o uso otimizado de materiais para a construção civil. Com isso, é possível reduzir os desperdícios e reutilizar peças que normalmente seriam destinadas ao descarte.

Quanto aos eletrodomésticos dessas casas, suas funcionalidades estão cada vez melhores. As smart TVs, por exemplo, permitem a execução de comandos de voz, que também podem ser feitos pelos smartphones. Com isso, você pode ligar e desligar lâmpadas conectadas no Wi-Fi.

A realidade aumentada (AR) e a realidade virtual (VR) também estão sendo usadas para criar experiências mais imersivas nas novas casas inteligentes. Assim, a VR pode auxiliar na criação de ambientes virtuais personalizados, como salas de jogos. Já a AR pode fornecer informações sobre status de dispositivos ou sobre o clima da casa.

A tecnologia blockchain também pode ser muito útil para casas inteligentes como forma de armazenar e distribuir dados dos sensores com segurança. Esses dados podem ser protegidos contra violações usando criptografia.

Assim são as casas inteligentes que, antes, apenas pessoas com um poder aquisitivo muito alto tinham o privilégio de ter. Hoje, tudo isso está muito mais acessível e popular.

3. Plantas flexíveis

Os projetos dos ambientes das casas já são mais adaptáveis, eficientes e multifuncionais. Sua flexibilidade e versatilidade permitem que apenas um ambiente atenda a diversas necessidades.

Essa multifuncionalidade é usada também em locais de entretenimento, escritórios e espaços públicos. Dessa maneira, é possível transformar o ambiente de acordo com a necessidade, tanto para trabalho, reuniões ou para relaxar.

É uma tendência crescente que atende a busca por soluções versáteis em locais com a necessidade de adaptar os espaços para cenários variados. A ideia é economizar espaço, recursos e aumentar a eficiência dos ambientes.

Nas, casas e apartamentos, é altíssima a tendência para salas e cozinhas integradas a varandas gourmet, por exemplo. É uma flexibilidade conectada a um modo de vida contemporâneo, acompanhando as mudanças das pessoas e das cidades. Dessa forma, é possível garantir mais praticidade e economia de tempo para todos.

4. Condomínios multifuncionais

Para 2024 os condomínios multifuncionais também exercem um forte apelo na escolha de investidores do ramo imobiliário e de compradores, uma vez que significam conveniência e versatilidade.

A ideia é oferecer uma estrutura completa aos moradores, com o intuito de melhorar sua qualidade de vida. São espaços com área de lazer e convivência entre os condôminos, como: academia, piscina, churrasqueira, playground, salão de festas e outros.

Contudo, esse tipo de condomínio já existe há bastante tempo. O diferencial, hoje, é a acessibilidade para os mais diversos perfis de compradores e não apenas exclusividade de projetos luxuosos ao alcance de poucos. Além disso, novos espaços têm sido acrescentados, como mini mercado, pet place, pet shower, espaço coworking e central delivery, por exemplo.

Sendo assim, você pode encontrar empreendimentos como esse a preços bastante acessíveis e com estrutura diferenciada.

5. Personalização de plantas

A personalização de plantas está entre as tendências mais inovadoras desse mercado. Com isso, é possível fazer com que a futura casa se encaixe nas necessidades do comprador. Assim, a casa ou apartamento se torna exclusivo e feito sob medida para o morador.

Esse tipo de serviço permite a adaptação das unidades já nos primeiros estágios da obra, garantindo que o trabalho seja finalizado com todas as mudanças solicitadas, dentro do prazo estabelecido entre as partes contratantes.

6. Queda da Selic

Em 8 de maio deste ano, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reduziu a taxa Selic para 10,5% ao ano. É uma redução que seguiu um ciclo de cortes iniciado em agosto de 2023.

A tendência estimada era a de que a redução continuasse e a projeção era de 9,5% até o final deste ano e de 8,5% em 2025. Entretanto, os economistas elevaram as estimativas e a projeção do mercado para a taxa Selic passou de 9,5% para 10% até o final do ano de 2024, devido a um aumento na inflação.

7. Expansão do crédito imobiliário

Com a queda da taxa Selic em expansão, os juros menores tendem a estimular o consumidor e ampliar seu acesso ao crédito. As empresas têm uma redução no custo de financiamento, o que reflete em preços mais acessíveis aos compradores.

A queda da Selic, portanto, tem grande importância para o mercado, uma vez que expande o crédito imobiliário, o dinheiro circula mais e melhor, tendendo a baratear o financiamento. 

Assim, em um cenário favorável dentro dos próximos meses, o consumidor já pode se preparar para adquirir um imóvel ou investir em condições melhores.

8. Expansão do programa Minha Casa, Minha Vida

Durante a pandemia do Covid-19, os desafios enfrentados destacaram a importância de programas como o Minha Casa, Minha Vida. Esses programas responderam por uma parte significativa de novos lançamentos imobiliários, principalmente para as classes C, D e E. Com isso, o sonho da casa própria foi realizado por muitas pessoas.

Agora, com a retomada do Minha Casa, Minha Vida, em substituição ao programa do governo anterior, o mercado imobiliário consolidou sua manutenção. Isso se deve à expansão do programa com a contratação de novas unidades pelo Governo Federal.

Dessa forma, daqui para frente, deve ocorrer um avanço do setor, o que proporciona a conquista de moradia própria por um número maior de famílias.

9. Compra facilitada do primeiro imóvel

A recuperação econômica pós pandemia deu início a um aquecimento no mercado de crédito para o financiamento de imóveis, e isso se refletiu nos anos que seguiram. A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) já havia identificado esse evento, que permanece entre as expectativas do mercado imobiliário para 2024.

E, mais uma vez, o programa Minha Casa Minha Vida tende a dar um grande impulso para a compra do primeiro imóvel de muitas famílias. Essas iniciativas já haviam tomado fôlego no ano passado, mas, em 2024, deverão se fortalecer ainda mais no mercado imobiliário.

10. Investimento em segurança residencial

Em 2024, o aumento do investimento em sistemas de segurança avançados em residência deverá permanecer no centro das prioridades dos novos compradores de imóveis.

Essas tecnologias, compostas por controle de acesso, câmeras e outros equipamentos tenderão a ser incorporadas aos projetos imobiliários como forma de garantir mais segurança e tranquilidade aos moradores.

Fonte: https://www.tarjab.com.br/blog/mercado-imobiliario/tendencias-do-mercado-imobiliario/